quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Opinião: The Graveyard Book, de Neil Gaiman


       Olá! Já não faço um opinião minha aqui no blog já à algum tempo. Por isso, hoje venho dar-vos a minha opinião em relação ao primeiro livro que li do Neil Gaiman, The Graveyard Book.


       Este livro conta-nos a história de um bébé que consegue fugir de casa (a gatinhar) quando um homem entra na sua casa e assassina os seus pais e a sua irmã mais velha. Este bébé acaba por ir parar a um cemitério e é adoptado por fantasmas que lá vivem. Estes dão lhe o nome de Nobody Owens, sendo mais conhecido pelo diminutivo Bod. Gaiman relata-nos a sua infância, o seu crescimento e a sua aprendizagem no cemitério. Relata-nos as suas loucas aventuras e também os seus sentimentos, e as suas ambições.


       O que mais gostei neste livro foi, sem dúvida, a forma de o autor expressar os sentimentos dos personagens e os ensinamentos que queria transmitir com o livro. Adorei a personalidade do Bod e a coragem dele... a forma de ele enfrentar o desconhecido e a capacidade dele seguir em frente, deixando o seu lar para trás.
       Uma coisa estranha neste livro, mas que faz dele um livro mais completo, é o facto de haver de tudo um pouco no enredo: espíritos, lendas, criminosos, criaturas sobrenaturais, fantasia, amizade, emoção, bullying, etc. Penso que, dado isto, este livro possa agradar a muita gente... visto que é tão abrangente.


       Mas mesmo assim, este pode não ser o estilo de leitura de muita gente, pois podem encará-lo como algo infantil. Não vou negar que o livro tenha esse estilo, mas não é por isso que deixa de ser uma boa leitura. Penso que, quem goste de Tim Burton e filmes em stop motion, vai de certeza adorar o The Graveyard Book.
       Uma das coisas que me chamou a atenção neste autor foi precisamente o facto de ele ter um estilo muito parecido com Tim Burton, que é um dos meus realizadores favoritos. De facto, estas duas pessoas aproximam-se bastante pelo seu estilo bizarro e criativo. Enquanto estava a ler esta história, estava sempre a imaginá-la como um filme do Tim Burton... e espero que levem este livro aos cinemas, e que seja o Burton a transformá-lo num filme. :)

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